Notas de uma mente inquieta

Superman

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Eu gosto do trabalho do James Gunn e sempre embarco de boa vontade nas obras que ele apresenta, falei um pouco disto na outra série dele: Comando das Criaturas. Já do Super-Homem eu não sou lá muito fã não. Sempre achei o personagem roubado da lista: poderes apelões, bom mocismo piegas, tramas megalomaníacas, ZzZzZ... Não assisti o filme de 2013 e, confesso que, não senti em nenhum momento sequer vontade de acompanhar.

Então, minha boa vontade foi assistir o novo filme no avião na volta de Fortaleza e olha... gostei bastante. Pra mim, o Gunn conseguiu tirar toda a seriedade que se espera da apresentação do novo Homem de Aço e transformar o filme em um belíssimo "Filme de cachorro". Sim, aquele filme da Sessão da Tarde que você assistia com seu irmão enquanto brigavam pelo controle. Aquela produção conceitualmente desenhada para você assistir no "conforto" do avião enquanto come amendoim com jujuba.

O filme não perde tempo em recontar pela milésima vez a história que todo mundo já conhece e foca em desenvolver, de uma maneira bem contemporânea, os dilemas humanos por trás do Super. Gostei muito da dinâmica entre o Clark e a Lois, na batalha ética jornalística em contraponto a liberdade que só um casal pode permitir. Também na maneira como foi apresentada a vilania do Luthor: um rio de inveja em um mar de ganância.

No mais, conectou bem com os outros personagens que estão por vir na DC (todos eles com esse tom menos sério, o que eu achei muito bom) e cumpriu seu objetivo principal que é vender brinquedo do Krypto.

#filmes #review